NÃO TE LEMBRAS DE MIM
09/02/2012
Sinto a minha alma vazia,
Procuro pelos cantos a liberdade
Do vento que sopra na noite fria,
Da vida que levei na mocidade.
Alma minha que voas alto,
Solta as amarras do passado,
Avança num rumo definido,
Traz-me a esperada liberdade;
Dá pois o teu grande salto,
Como um desejo realizado,
Neste meu Mundo triste e sofrido,
Lembrando uma outra identidade.
Na mocidade vivida com emoção,
Numa outra longínqua latitude,
Tenho cenários lindos na recordação
E amores vividos com plenitude.
Minha alma vazia voa bem alto,
Nesse Mundo que é meu por nascimento,
Procura salvaguardar o meu coração,
Afastando-o desse triste Mundo falso,
Para aproveitar este belo momento,
E intensificar a minha paixão.
Paixão pela terra que me viu nascer,
E onde vivi grandes ilusões,
Esquecidas na dor do meu padecer,
Por não ter outras condições.
Óh minha terra adorada!...
O que foi feito de ti?
Cá de longe não vejo nada,
Recordo o muito que corri,
Para te conhecer na perfeição.
Os tormentos que sofri,
Para te guardar no coração,
Recordo-os neste meu princípio do fim
E tu não te lembras de mim.
Carlos Cebolo
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