FLOR DO MEU SENTIR
30/07/2012
O meu amor!...
A minha flor!....
Sem o teu Sol não vai florir.
Procuro o teu sentir,
Nesta minha constante dor.
Desejo o teu corpo amar,
Como a praia deseja o mar,
Com a onda que bate forte,
Sem causar a sua morte,
E no seu movimento enrolar.
Vivo o desejo da mente,
Quando estás presente,
Procuro o teu corpo despido,
Com tudo o que faz sentido,
E com a alegria que se sente.
Na magia do amor,
Sôfrego pelo teu odor,
Desejo o teu doce néctar sugar,
E o teu cálice poder beijar,
Refrescando o teu calor.
Vivo a fantasia,
Da lucidez que se cria,
Do nosso amor maduro,
Na promessa que te juro.
Serei alma viajante e fria,
No silêncio dum sonho acabado,
Pelo pecado realizado,
Na traição que o corpo sente,
E que tu manténs presente,
Lembrando o meu pecado.
És o meu desafio,
O calor que aplaca o frio,
No mistério da sedução,
Que arrebata o coração,
A quem o meu corpo confio.
És flor na minha alma,
A tempestade que me acalma,
O meu desejo sensual,
O doce perfume matinal,
Que refresca a minha alma.
No irresistível calor da traição,
Fortalecer a nossa união,
Na ansiedade do corpo,
Renascer o amor morto,
Intensificar a nossa paixão.
Chamar por ti na madrugada,
Sem resposta adiada,
Ouvir o teu chamamento,
Naquele belo momento,
Da felicidade esperada.
O doce brilho do teu olhar,
È por do Sol à beira mar,
Numa linda noite de verão,
No trópico da minha visão,
Quando te procuro amar.
É delírio constante,
Poder ser teu amante,
O instinto animal sossegar,
E na pele, o teu brilho apreciar,
Como se fosse um diamante.
Assim é o meu amor,
Na conjugação do teu sabor,
Em sentido provocante,
Quando bebes o espumante
E sentes o seu doce odor.
É como fruta suculenta,
Na volúpia da tormenta,
Do vício que dá prazer,
No clímax que se vai ter,
E que a nossa sede alimenta.
Carlos Cebolo
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