MELODIA DO SILÊNCIO
18/07/2012
Oiço a tua linda melodia,
No silêncio da madrugada,
Como uma despedida adiada;
Do destino que não queria,
E o amor que não merecia.
A loucura do desafio percorrer,
Destruir todas as esperanças,
Neste teu triste mundo aparecer.
Amar, sem ter nada que temer,
Cuidando que não haja mudanças.
Gosto de ser o teu eterno vicio,
Amor sedento de espumante,
Alucinações do seu malefício,
Vivido e sentido sem sacrifício.
Ser para ti, o teu fiel amante.
Viver este prazer selvagem,
Sentir a loucura da união,
Na minha pele, a tua imagem,
Construída na tua passagem,
Com paragem no meu coração.
Esta melodia do silêncio,
Em versão por mim cantada,
Ao som do fogo de artifício;
Toca na magia do auspício,
Da nossa vida amaldiçoada.
Toco-te com os lábios e pecados,
No seios que beijos profanaram,
E que não tinham sido tocados,
Por serem lindos como bordados,
Que os meus beijos amaldiçoaram.
Foste minha na boa plenitude,
Do infinito amor constante,
Que a própria magia consente;
Sem olhar à nossa juventude,
Com o amor sempre presente.
Carlos Cebolo
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