CRIANÇA DO FUTURO
Não sei a que distância,
O som é alcançado,
No tic-tac da vida,
Essa vida tardia,
Sem ter o seu legado,
Duma vida sentida.
Aquela criança negra,
Jaz na poeira da rua,
Num colorido cinzento,
Sem ter lei e sem regra,
Jaz pela poeira nua,
Sem grito nem lamento.
Que futuro terá,
À beira do caminho,
Tão longo e sempre escuro?
Que vida lhe dará,
O Mundo sem carinho,
À criança do futuro.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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