O VOAR DAS GAIVOTAS
Voam as gaivotas no seu rodopiar,
Por entre as nesgas frescas do areal,
Bebendo as brisas refrescantes do mar,
Que te banha suavemente a moral,
Já ressequida pelo sol que ilumina,
A nudez desse teu corpo de menina.
Águas filtradas pela areia dourada,
Beijam a tua pele em néctar de cor,
Com um hálito impregnado de veneno.
Entre as asas da gaivota desenhada,
Traços deixados no teu corpo com amor,
Por um sol sem manchar o cristal sereno.
Harmoniosa luz que emana calor,
No contraste da fresca água do oceano,
Que a areia vem beijar com seu refrescar.
Sentem as gaivotas todo o seu amor,
Com aquele bater de asas e piar insano,
Esquecido apenas com o teu beijar.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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