VIDA E
MORTE
Entre o
morrer e a saudade,
Fica uma vida vazia,
Com a outra identidade,
Duma alma que se esvazia
Ao perder a mocidade.
Fica uma vida vazia,
Com a outra identidade,
Duma alma que se esvazia
Ao perder a mocidade.
Água corrente não volta,
A passar pela paisagem,
Por onde já passou solta,
Seguindo a sua viagem,
Levando a sua revolta.
A passar pela paisagem,
Por onde já passou solta,
Seguindo a sua viagem,
Levando a sua revolta.
P’ra trás
ficou a saudade,
Da vida primaveril
Com toda a realidade,
Duma doença febril
Que traz a mortalidade.
Da vida primaveril
Com toda a realidade,
Duma doença febril
Que traz a mortalidade.
Passa-se
a vida a correr,
Com Stress que se criou,
Tanta pressa p’ra morrer,
Com o tempo que se andou,
Nesta vida sem viver.
Com Stress que se criou,
Tanta pressa p’ra morrer,
Com o tempo que se andou,
Nesta vida sem viver.
Com um
egoísmo presente,
Que torna vazia a vida,
No correr que a alma sente,
Ser a morte merecida,
Neste Mundo que nos mente.
Que torna vazia a vida,
No correr que a alma sente,
Ser a morte merecida,
Neste Mundo que nos mente.
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