NADA É MEU
Do que escrevo, nada é meu,
Neste sentir da ilusão,
Nada triste me aconteceu,
Nem sofrido é o coração.
São sentimentos em poesia,
Escritos sem ser confissão,
Que com alguém se fantasia,
Neste mundo de ilusão.
Se assim traçar sua sorte,
Com algo que lhe tocou,
A esperança não é de morte,
Pois a vida não parou.
Se a poesia é de encantar,
Com o seu toque de ilusão,
O sentir não vai ficar,
Nessa simples emoção.
Se o que escrevo não é meu
E em tudo estou enganado,
Foi alguém que assim me deu,
Este dom tão encantado.
Carlos Cebolo
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