LABIRINTO DA VIDA
No labirinto da vida,
Vagueio devagar,
Como se o dia que tarda em acabar,
Esperasse no tempo a despedida.
Na noite que se adivinha,
Olho a liberdade.
O sol deixou de ter a hostilidade
Mas conserva o conforto que mantinha.
Perco-me no labirinto,
Respirando aquele vento,
Colhendo palavras em movimento
E todo esse sentimento que sinto.
Nostalgia e sensações,
As raízes lembradas,
Outras partes das vidas adiadas,
Só desânimo e lamentações.
No sonho, essa eternidade,
O tempo não tem fim,
Talvez fosse a noite a chamar por mim
Ou a vida a chorar a mocidade.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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