SILÊNCIO QUE MATA
Não sei quem sou!...
Não sei quem és!...
Este silêncio…
Aos poucos mata.
Tudo passou,
Não sinto os pés,
É só silêncio
Da vida gasta.
Olho este céu,
Noite estrelada
No escurecer,
Sempre vazia.
Já nada é meu.
Uma outra estrada
No amanhecer
Sem ter magia.
E quem és tu?
Senhora velha.
Chamas-me pai
No teu sorrir.
Tenho o olhar cru,
Deus me valha!...
Nada me sai
Neste sentir.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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