VIVE-SE NO CORPO A
SAUDADE
Algo nesse teu olhar ainda me ama,
O desejo ardente que por ti chama,
São lágrimas soltas da melodia
Que oiço como sinos na hora tardia.
Vai-se vivendo no corpo a saudade,
No esperado grito de liberdade,
Nesse esvoaçar das almas despidas,
Unidas nessas volúpias sentidas.
Chama trémula do amor que se desfaz,
Na loucura que já não satisfaz,
Disfarçando a incógnita liberdade,
Sentida nas horas sem piedade.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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