É Natal.
Repicam os sinos santos.
Cânticos sagrados cantados,
Ouvem-se em todos os cantos.
Prendas e bons votos trocados,
Recordam o Deus menino nascido.
O Deus Sol iluminado,
Em tempos que já são idos,
O menino não foi mimado.
É Natal
Festas, luzes de muitas cores,
Convidam ao consumo desenfreado,
Os brinquedos sãos uns amores.
Enquanto tudo se consome,
Crianças morrem de fome.
É Natal
Um pinheirinho na sala montado,
Com bolinhas de muitas cores,
Procuram esquecer os coitados,
Que sem pão, passam horrores.
É Natal
Jesus escolheu a pobreza,
Para ao Mundo se anunciar.
De uma coisa tinha a certeza,
As crianças são para amar.
Crianças de todo o Mundo,
Sem qualquer distinção,
Procuram bem lá no fundo,
Amar o seu irmão.
Rico, pobre ou desgraçado,
A criança é um bem precioso.
Necessita de ser amado,
Por um processo zeloso.
É Natal
Os jovens chamam a atenção,
De quem tem o poder,
Para olhar pelo seu irmão,
Que com fome está a morrer.
È Natal
Nasceu o Deus menino,
Relembrem os pensamentos,
Que nos deixou com carinho,
Parábolas com sentimentos,
Que nos mostram o caminho.
É Natal!...
Carlos Cebolo
Carlos Cebolo
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