FALSAS PROMESSAS
12/04/2012
Por mais que me toques,
Com esses teus dedos gélidos,
Do teu tanger sinto choques,
Com teus sons condoídos.
Mentiras!...
As falsas promessas,
De amor ardente e sincero.
As tuas constantes pressas,
Com um amor efémero,
Mataram o desejo que em mim
Nasceu por um amor constante.
Quando te davas por fim,
Mais parecia obrigação
De um acto insignificante,
Que me magoava o coração.
Amar assim!...
Não é pecado.
É antes doença que de mim
Se apossou como legado,
Por tentar amar sem ser amado.
Juras e sedução,
Estranhas manobras de diversão,
Fingindo amor,
Sem dar amor,
Sem mostrar gratidão.
Amor vadio que se conhece,
Neste Mundo de fantasia,
Que nem sempre se merece
E nada se dá por garantia.
Tudo fica presente.
Momentos tristes e recordações,
Iluminam a nossa mente,
Tornando-se afirmações.
Carlos Cebolo
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