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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

quarta-feira, 18 de abril de 2012

    
   TUDO NA MESMA
           (Ou pior ainda)
(Notícias da RTP-1- Hoje, 18 de Abril de 2012)
(mais de 300 mil angolanos em carência alimentar)

A canga feita para usar em animais,
Também é usada no homem!...
Usado como pretexto e nada mais,
No povo que apenas sente fome.
Na cor da pele um grande pecado,
Viam neles animais sem alma,
Pertença do seu belo legado,
Tendo mãos com a mesma palma.
Tempos tristes e conturbados,
Homens sem qualquer instrução,
Faziam do negro seus escravos,
Olhando à pele e não à razão.
Povo angolano meu irmão,
Viveu todo este martírio.
Maus tempos que já lá vão!...
Pensava-se a humanidade evoluída,
Depois de séculos de retiro,
Em África minha terra querida.
Apenas o dono mudou a cor!...
E com uma canga apertada,
Ao próprio irmão provoca dor,
Com a riqueza não partilhada.
Minha terra linda de mil riquezas:
Petróleo, ferro, ouro e diamantes,
É apenas para quem tem esperteza,
Deixando o povo, pobre como antes!
A extrema pobreza existe a descoberto,
Na face mais oculta da realidade angolana!
O povo passa fome, bem ali por perto,
Rodeado da riqueza que ao Mundo engana.
Para quando o revolução do verdadeiro povo,
Conquistando a esperada liberdade plena?!...
Não se resignem a serem escravos de novo,
Sentir fome,
Viver sem dignidade,
Assim não vale a pena.

Carlos Cebolo



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