TROIKANOS
25/09/2012
Por mais que me doa a garganta,
Não calarei jamais a minha voz,
Enquanto houver entre nós,
Quem nos roube a poupança,
Valendo-se da sua liderança
E com isso ficar contente,
O que cumpre ou o que mente.
Desigualdades que não se aceita,
Neste nosso eterno Portugal,
Onde o bom povo quer ser igual
E ao seu bom nome não rejeita,
Em nome de uma qualquer seita,
Que tem a economia na mente,
Que sempre julgo que mente.
Se valores altos eu sentisse,
Nestas medidas sem ter lei,
Por muito que eu já perdoei
E algo de bom se construísse;
Ou futuro de valor se previsse,
Naquela ressequida mente,
Não mais direi que mente.
Tudo que por nós foi conseguido,
Neste nosso eterno Portugal,
É sagrado contrato conjugal,
Que agora se encontra corroído,
Com este divórcio construído.
Há quem zumbe de quem sente
E quer que o povo fique contente.
Neste novo Mundo sem moral,
Rouba-se em plena luz do dia,
Utilizando a força ou a mestria,
Aplicando-se uma lei temporal,
Num ambiente por si só imoral.
O povo chora porque sente,
Que o país não fica contente.
Má memória tem minha amada,
Esta terra das mais formosas,
Que já foste das mais poderosas,
Noutros tempos e Era passada,
Cumpriste sempre a palavra dada.
Vê agora esta rude e triste gente,
O poderoso governante que mente.
Povo lusitano de bom coração,
Sempre teve costumes brandos,
Com gente ilustre nos comandos,
Desta tão nobre e bela Nação,
Que em Camões já foi canção.
Neste chão que já foi semente,
Sente agora que o nobre mente.
Carlos cebolo
Sem comentários:
Enviar um comentário