MINHA AFRODITE
Teu corpo dança ao luar,
Uma sinfonia de amor,
Com todo o teu calor,
Num eterno rodopiar.
Liberta odor adocicado,
Afrodisíaco licor,
Teu suor ornamentado,
Que me toca com fervor.
És alma gémea do amor,
Talhada à minha medida,
Que na ausência causa dor,
Numa tristeza repetida.
És o côncavo do coração,
Onde guardo a imagem,
Como boa recordação,
De tão bela camaradagem.
Convexo do meu ser,
Que fecha o universo,
Do querer e poder,
Ser cantado em verso.
Alma gémea perfeita,
Nos corpos a união,
Do amor que se aceita,
Sem impor condição.
És sonho do pecado,
Pétala de emoção,
Que trago guardado,
No meio do coração.
Sorvo o doce néctar,
Do calor da paixão,
Nesse teu cavalgar,
Na tua doce explosão.
És viagem sem fim,
Com toques flamejantes,
Despertas desejos em mim,
Nos sentidos alucinantes.
És deusa do amor,
Escrava da paixão,
Que mostras o teu valor,
Em perfeita comunhão.
Carlos Cebolo
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