SOU O QUE SOU
Sou o que sou!...
Não sou ninguém.
Alma volátil como o vento,
Que voa com o pensamento.
Sou nada e nada quero ser,
Só não me quero perder,
Na corrupção da vida,
No perder da vida perdida.
Sou o que sou,
Como todo o Mundo o é.
Se ninguém eu sou,
Porque tenho fé?
Alma volátil como o vento,
Mas que tem o seu momento,
Na fragilidade do amor,
Também sente a sua dor.
Sofredor no desassossego,
Canto e escrevo emoções,
Sentidas algures por alguém.
Elevo bem alto o meu ego,
No sentir das confissões,
Que oiço aqui e além.
Lágrimas da alma sentida,
Ao sabor do pensamento,
Num tempo sem tempo.
Palavras em poesia convertida,
Aguardam o seu momento,
Sem qualquer contratempo.
Emoções sentidas na mente,
O peso que a alma sente.
Sou o que sou!...
Ninguém.
Carlos Cebolo
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