APÁTRIDA
Silencia-se o meu mar interior,
Esgotado pelo tempo passado,
Na contra-dança da vida e na dor
Que formam todo este triste meu fado.
As memórias gritantes dum passado,
Que foi vivido em plena mocidade,
No distante país que foi amado,
Pelo qual, ainda sente saudade.
Tudo aquilo, assim o vento levou,
Com a máscara da realidade,
Que aquele velho Mundo, mascarou.
Apanhados na rede da ganância,
Que lhes retira a nacionalidade,
Adquirida no tempo de criança.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
Sem comentários:
Enviar um comentário