TEATRO
Da comédia faz sua vida,
Do belo drama o seu fado,
Naquela vida repetida,
Não mostra o seu outro lado.
Na bela representação,
A beleza do desengano,
É guardado na emoção,
A vida que causa dano.
Correm-se as cortinas da vida,
No palco cheio de emoção,
Na alegoria repetida,
Que esfrangalha o coração.
No primeiro acto tristeza,
Os dramas do quotidiano,
São cantados com a firmeza,
De quem promove o desengano.
Do povo ouvem ovações,
Drama e comédia sentida,
Os risos e lamentações,
Com a triste vida vivida.
Artista também é cantor,
Captam o momento trágico,
Transformam em amor a dor,
No palco também é mágico.
Da sátira fazem alegria,
Lembrando as desgraças do povo,
Com traços de pura magia,
Transformam o velho em novo.
Carlos Cebolo
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