FUTURO ADIADO
Belo chorar do vento,
A velha canção que “mamãe” cantava,
No seu doce lamento,
Na manhã que passava,
Com seu filho a dormir ao relento.
Os seus dias passavam,
Lágrima na face que não corria,
Sonhos que não sonhavam,
Com gritos que ardia,
Nos corpos e alma dos que ficavam.
Seu destino traçado,
Raios de Sol, na luz do denso luar,
Rosto amargurado,
Com o seu triste pensar,
No seu futuro sempre adiado.
Carlos Cebolo
(Escansão Neolatina)
carlosacebolo.blogspot.com/
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