MEMÓRIAS
Silêncio da fala, o gritar do pensamento,
Olhar profundo sem ver a tristeza espalhada,
No guardar na alma, todo aquele triste momento,
Com a retrospectiva da finda madrugada.
Saboreia o doce fumo do velho cachimbo,
Com o pensamento da vida então desgastada,
Por entre a lavoura com Sol ou com o cacimbo,
Talha no corpo velho, as rugas da pele rasgada.
Sempre com sorriso na dura face traçado,
Sonha um dia vir conhecer o seu paraíso,
Desde o tempo de menino assim sonhado.
Nas ancestrais raízes do seu conhecimento,
O fumo do seu cachimbo, consome o juízo,
E recorda alegre, o dia do seu nascimento.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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