NO MARCAR DO TEMPO
No marcar do tempo,
A revolta!...
Neste contratempo,
Que se volta,
Sempre contra nós!
Dos que não têm voz…
No marcar do tempo,
A saudade!...
Como contratempo,
Da verdade
Que marca a hora,
Na demora
De quem quer ficar.
No marcar do tempo,
Morte e vida,
De um contratempo,
De tristeza.
Tristeza vivida
De quem quer amar,
Na pureza
De querer ficar.
No marcar do tempo,
Esperança!...
Num contratempo,
Da criança,
Que quer crescer,
E envelhecer.
Viver!...
No marcar do tempo,
O contratempo,
De morrer…
Carlos cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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