VELHO
O relógio não para…
Retardado no tempo, espera a vida,
Como uma coisa rara.
Caminhada perdida,
Rugas profundas, marcadas na cara.
Na solidão do encanto,
O abandono é seu esquecimento,
O jardim, o seu manto,
Seu olhar, o lamento
Duma sinfonia sem o seu canto.
No banco do jardim,
A bela vida que tarda a chegar,
Pensamento ruim
Que o leva a pensar,
Ter assim chegado o seu triste fim.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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