O PASSAR DO TEMPO
É na hora morta do vivo dia,
Que o espírito pode descansar,
Vento com a sua fúria tardia,
Ninguém o pode fazer parar.
Talvez seja assim essa triste alma,
Que acha irreal essa pobre vida,
Vivida nessa aparente calma,
Com o sentir da vida perdida.
Sem o sopro do vento excessivo,
A alma sente medo de pensar,
No mistério deste Mundo activo,
Apenas se põe a meditar.
Pensa no tempo que vai passado,
Presente num futuro que cai
Naquela poeira que vai poisando,
Com o bom tempo que já lá vai.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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