CARÊNCIA DE VIDA
Deixem-me só neste vendaval da vida,
Onde a lua não brilha e o sol não esquenta,
Nesta agonia duma época sentida,
Ave negra com sua voz agoirenta.
Deixem-me só no meu espaço sem brisa,
Nesta noite de madrugada serena,
Com a lágrima que pelo rosto desliza,
Duma alma que se tornou assim pequena.
A carência de vida por este espaço,
Dor sentida sem ter sua permissão,
Para muitos, apenas causa embaraço.
A carência de qualquer felicidade,
Ser condenado sem poder ter perdão,
Neste mundo que fugiu da caridade.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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