ENTRE A TORMENTA
Às vezes, entre a tormenta,
Na fase já decadente,
Surge o calor que alimenta,
Aquele amor que a alma sente.
E às vezes entre o amor,
Se cria a própria tormenta,
Que produz a sua dor
Naquela alma que se ausenta.
Sentir verdadeiramente,
Um amor sem ter defeito,
É crer nessa alma que mente,
Que o amar lhe dá direito.
Direito no maltratar,
A quem o amor escolheu,
Apenas por querer amar,
O que julgava ser seu.
Às vezes, entre a tormenta,
Acaba-se o complicado,
Surge a vida que alimenta,
Outro amor já desejado.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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