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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015


POEMA DO EXILADO

Nada sou, nada posso e com isso convivo,
Traço na ilusão, aquele ser sempre cativo,
Cativo do amor que não sei compreender,
Nem mesmo sei, se é isso que me faz sofrer.

E paira no ambíguo, este traçado destino,
De nada eu ser, nem mesmo de valer a pena,
Viver nesta ilusão deste meu desatino,
Com esta alma que não deixa de ser pequena.

Inútil consciência de uma morta ilusão,
Deste prazer que é nada, mas fere a razão,
Entre mágoas na indiferença de viver.

Exilado num mundo que parece real,
Na procura de meios que o torne imortal,
O poeta procura de novo renascer.

Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/


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