NESTE MEU
POEMA
Neste meu poema,
Feito de orvalho frio e quente luz,
Existem versos da cor da neve, sem tino
Que a minha tímida mente produz,
Num sofrer com todo o desatino.
Neste meu poema,
Solto o riso de esperança à luz do dia,
Escondendo todo o meu embaraço
Que entristece o dia, na sua magia,
Neste meu corpo coberto de cansaço.
Parece um rio coberto de areal
Que atravessa a noite fria,
Na melancolia da neve que cai
Escondendo a realidade do dia.
Parece um sol escondido,
Entre as nuvens de tormenta
Que o destino vem abraçar,
Salientando a própria dor que alimenta.
Neste meu poema,
Sinto o grito que no vácuo ecoa,
Como luz de intenso luar,
Grito que magoa
A alma de quem procura amar.
Neste meu poema,
Feito de esperança e timidez,
Sentirás que será para ti, meu amor,
Quente néctar na embriaguez,
Que do teu corpo, sorveu o calor.
Parece um tempo sem tempo,
Abraço fraco e pouco seguro,
Que à esperança traz agonia
De uma vida sem ter futuro,
Sentida nesta vida tardia.
Neste meu poema,
Sentirás a tristeza escondida no amor,
De um corpo de vida reprimida
Que neste Mundo, sofre a sua dor,
Dor que por muitos, será sentida.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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