VENTO
Não, não é a coberto dos rochedos,
Onde o vento que sopra, não fustiga,
Nem nos lábios da minha doce amiga
Que oiço esse sopro de todos os medos.
É aqui, no cimo da serrania
Que sinto este romantismo chegar,
Quando procuro teus lábios beijar,
Ignorando toda esta ventania.
Vento peregrino no seu rodar,
Sem querer prender o meu pensamento,
Vem leve, sem por cá querer ficar.
Também o amor procura no correr,
Toda essa fúria que fustiga o vento,
Lembranças que não quer compreender.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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