CALOR
No sentir de uma vida amarrotada,
Lembro o dia quente de intenso sol,
Corpo escaldante na frescura adiada
E afasto de ti, o fresco lençol
Que cobre o teu corpo na madrugada,
Cama desfeita de uma realidade,
Vivida a dois neste quente verão,
O calor dos corpos em tempestade,
Lembranças que na mente ficarão,
Recordando esta nossa eternidade.
Como foi tórrido este nosso amor,
Entre as dunas de uma praia serena,
Os nossos corpos sorvendo o calor,
No sabor daquela areia morena,
Resfriando todo o nosso fervor.
Teu calor sentido no corpo meu,
No doce beijar de extrema ternura,
Todo o tempo passado se esqueceu,
Do extremo calor da nossa loucura,
Sentido nesse amor que renasceu.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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