VENTO
E este vento agreste que não pára,
Corre veloz nesse seu caminhar,
O seu afagar é coisa rara,
Entre as dunas do salgado mar.
Com ele baloiça o verde arvoredo,
Levanta poeira no seu passar,
Nesse assobiar o seu segredo,
Com todo o seu veloz caminhar.
E o meu amor se vem abrigar,
No meu abraçar o seu desejo,
Entre as dunas do salgado mar,
Saborear o seu doce beijo.
Sentida será a ventania,
Deste nosso amor a florescer,
O vento que traga em sintonia,
A nossa canção no anoitecer.
Por aqui sopra este triste vento,
Que vai passando o seu tremor,
Arrastando todo o seu lamento,
Nessa procura do seu amor.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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