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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

terça-feira, 31 de janeiro de 2017


SURDINA

No sossego da noite a coruja canta,
Num esvoaçar que torna o ar sombrio.
Pálida, aparece essa lua que encanta,
No contraste daquele pio, em desafio.

Lá longe, toca o sino do campanário!...
No seu tocar, anuncia a sua prece
E acompanha o chorar das águas do rio,
Que pouco a pouco, com o frio, esmorece.

No caminho do campanário, as neblinas
Encobrem aquele céu escuro e vazio,
Onde só o vento, se esconde nas colinas,
Armazenando nessa humidade, o frio.

Nesse silêncio, o medo pânico aperta,
Perturbando um coração triste e vazio,
No desassossego desse alma deserta,
Que caminha só, com aquele seu ar sombrio.

E cai a noite naquele dia já morto,
Levando com ele aquela alma divina,
Que encontrou na morte, o último conforto,
Daquele seu triste caminhar em surdina.

Carlos Cebolo
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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017


AMANTE

Essas horas de calor tão pequenas,
Na beleza do teu encantamento,
Fazem as belas noites mais serenas
E deixam fluir todo o pensamento.

Na comparação que procuro em ti,
És por certo mais quente que o verão,
És mais forte que o vento que senti
E que espalhou nosso amor pelo chão.

Esse lume que em ti estará ardente,
Mesmo que venha o inverno da saudade,
Fixará em ti, a beleza presente,
A tua sempre eterna mocidade.

E o tempo passará na incerteza,
De um verão que surgiu para se viver,
Com todo o encanto da sua beleza,
Esse amor que estará a renascer.

Carlos Cebolo
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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017


CHEIRO DE ÁFRICA

África tem cheiro doce,
Cheira a terra molhada e a mar,
Terra vermelha, como se sangue fosse,
Aturdindo o meu pensar.
Cheiro sentido com emoção,
Tão forte que nos faz chorar,
É cheiro que afaga o coração,
Só por nele poder pensar.
Quem nunca sentiu o cheiro de África,
Quem nunca amou, apenas por amar,
Não sabe a dor com que fica,
Não ter mais lágrimas para chorar.
Continente belo, de grande recordação,
África dos meus amores,
Quem lá viveu, fala com emoção,
Lembra o povo e suas dores.
Ser angolano por direito de nascimento,
Usurpado sem qualquer outra condição,
Torna mais profundo este sentimento
De trazer sempre África no coração.

Carlos Cebolo
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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017



LIBERDADE

E canta a ave em alegre liberdade,
Liberta dos seus elos dourados.

Meus sonhos vivem o seu florir,
Carentes do teu doce beijar.

Meus dedos procuram o teu sentir,
Naquele cansaço que estimula a mente.

Agrada-me o percorrer do teu toque,
Perdido no corpo onde sugo teu cheiro,
No desejo ardente do meu pulsar.

Toques suaves que te acalmam
Aquele fogo ardente de liberdade.

Meu amor, teu amor, num grito mudo,
Onde se ouve a eternidade.

Carlos Cebolo
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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017


DESCULPAS

Vicio secreto de uma vida abalada,
Desse Mundo que de fácil nada tem,
Por entre culpas e desculpas por nada,
Somente pretende que se sinta bem.

Querer dar-lhe um ombro amigo p’ra chorar,
Sem nada fazer para ficar ao seu lado,
Com desculpas de não lhe poder amar
E por tanto lhe querer, se sentir culpado.

São as desculpas tristes de um sonhador,
Que sonha ter mais do que lhe é devido,
De um desejo que se confunde com amor.

São desculpas por não lhe corresponder,
Com esse amor de coração dividido
E aquele medo de deitar tudo a perder.

Carlos Cebolo
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terça-feira, 24 de janeiro de 2017


O FUGIR DO TEMPO

Aparece a flor no seu florescer,
A flagrância suave da natureza,
Caminham lado a lado na incerteza,
Nesse poente do seu anoitecer.

Caminham o amor e o tempo de mãos dadas,
Por anos e anos de companhia,
Daquela vida que se faz tardia,
Alimenta os sonhos das madrugadas.

Na combinação do tempo e do amor,
Mostrando já indícios de cansaço,
Acelera o tempo o seu já largo passo,
Procurando fugir daquela dor.

Vai o amor nos seus passos vagarosos,
Sem acompanhar o tempo que voa,
Tão ligeiro na fúria que magoa
O companheiro com passos receosos.

Ó tempo! Tempo! Vai mais devagar,
Solicita o amor ao seu companheiro,
Não tenhas pressa para seres o primeiro,
Não fujas neste nosso caminhar.

Carlos Cebolo
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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017


MADURA

Toda a tua vida é inconstante,
Às vezes o Sol brilha em demasia
E o destino parece incerteza.
Tudo e nada fica tão distante,
Insónias fazem da noite dia
E o Sol obscurece com frieza.

Essa beleza que em ti se apresenta,
Que faz ano após ano ser verão,
Torna eterno esse teu grande amor.
O triste inverno em ti não se assenta
E os ventos que sopram vêm e vão,
Renovando em ti todo o fervor.

Tudo que é belo, em beleza se encena,
Ilude esse forte voar do tempo,
Com o encanto que te faz viver.
Madura, serás também mais serena
E a idade nunca será contratempo,
No amor que pretende florescer.

Carlos Cebolo
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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017


LONGE DO OLHAR

Não chamo nem espero quem me quer,
Nessa amizade, lembro a companhia,
Ao lado, à distância, onde estiver,
Aquela presença nunca tardia.

Nem sempre quem me toca me faz feliz,
Mesmo sem se ver o Sol, será dia,
Depois da noite longa, imperatriz,
Que na distância me fez companhia.

Na orla da tristeza este meu pranto,
Atalhos que procuro percorrer
E no esforço não me libertar tanto,
No desejo de um novo renascer.

Este silêncio que bate no peito,
Ao reclamar da hora que não chega,
Solta o delírio desse forte conceito
Que o amor à distância não sossega.

Longe do olhar está a perdição,
Dessa lembrança que aos poucos se apaga,
Onde a vontade não tem decisão
E a doçura do amor se torna amarga.

Carlos Cebolo
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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017


FLORAIS SUAVES DO MEU SENTIR

Apaixona-me a Natureza,
Madressilva no seu florir,
Ter sempre amor como certeza,
Florais suaves no meu sentir.

Verdes campos assim talhados,
Ao beijar teu corpo e sentir,
Todos os desejos adiados,
Que de mim procuram emergir.

No penhasco da minha mente,
O vislumbre do corpo teu,
São desejos que a alma assim sente,
Fazer do mundo teu, só meu.

Meu, num arco-íris desejado,
Nesse sabor do teu beijar,
Sentir teu corpo ao meu colado
E a ternura do meu olhar.

Carlos Cebolo
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quarta-feira, 18 de janeiro de 2017


RISO

No riso, o encanto de menino,
Das dores, lágrimas choradas,
Por tudo e por pequenos nadas,
O Mundo a rir ao desatino.

Se esse seu rir for de alegria,
Será defeito pequenino,
Se ri evitando o destino,
Será choro de hora tardia.

Na troça, o riso indesejado,
Sádico riso de desafio,
Ri o tolo quando tem frio,
De quem se encontra aconchegado.

E se o rir for espelho d’alma
Como o Mundo o nosso legado,
Também ri por se ter sonhado,
Possuir a vida sempre calma.

Carlos Cebolo
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terça-feira, 17 de janeiro de 2017


INVERNO DE UMA VIDA

Por certo temos a eternidade,
Desta vida, sua incerteza,
Nesse inverno da própria ausência.
Seio de uma maturidade,
Imposto pela Natureza,
São gelos da própria inclemência.

Tempo de exílio na nudez,
Da viva sem dono e senhor,
Viúvo desse Maio florido,
Na volúpia de uma gravidez,
Onde o Outono foi servidor,
Surge este inverno entristecido.

Por certo, o caminho escolhido,
No percorrer de grão a grão,
No sentir de uma alma que arfava.
Nesse interior, o sonho escondido,
Deixando fugir a ocasião
Do amor que aos poucos desmaiava.

Carlos Cebolo
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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017



ATRACÇÃO

O sonho colorido de um efeito primário,
Que produz a dor deste meu amor.
Lua cor-de-rosa deste mundo itinerário.
… Em ti penetra este sentimento mais puro,
 Guardado a sete chaves,
 No sonho irreal da minha vontade.

Carlos Cebolo
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sexta-feira, 13 de janeiro de 2017



LÍRICO MUNDO INCONSTANTE

Alma imortal de que sou possuído,
Entre lírica com o seu versejar,
De um solto som ainda adormecido,
Que atinge o auge no seu acordar.

Sem ter registo de qualquer memória,
Confuso nesse olhar fixo no além,
Toca as lembranças sem qualquer história,
Desse sonho, onde nunca foi alguém.

Aprende a chamar pelos sentimentos,
Emoções retidas na vã retina,
Da triste vida sem os seus momentos.

E procura a custo seguir adiante,
Numa idade que o próprio amor afina,
Naquele seu mundo lírico e inconstante.

Carlos Cebolo
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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017



LUAR VAGO E TRANSPARENTE

Não reconheço o luar vago e transparente,
Noite triste e escura que me desconhece,
Nestes pesadelos que não se consente,
Assim como a lua que não reaparece.

Hora longe do dia e da madrugada,
Com toda aquela fria névoa que a cobre,
Como brisa que abraça a alma desgastada,
Resguardando-a desse tempo que a encobre.

A noite escura que à minha volta esvoaça,
Levando o que minha alma sente e o que é seu,
Deixando apenas a brisa que me abraça.

Esperança de um brilho que não acontece,
Para iluminar o amor que também se escondeu,
Nesta noite escura que minha alma entristece.

Carlos Cebolo
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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017


GRATIDÃO

Por ser nobre em condição,
No sentir do pensamento,
Desce à terra gratidão,
Pureza do sentimento.

Estando sempre presente,
Momentos que então vivi,
Esses cantos que a alma sente,
Ser grato porque nasci.

Humildade no sentir,
No sentir da gratidão,
Esse gesto de sorrir,
Aquece o meu coração.

Do teu dar, serei eu grato,
Na liberdade que toca,
Desse amor não serei farto
E a glória não será oca.

Condena-se o núcleo duro,
Democracia em questão,
Para se sentir o futuro,
Libertaste esta Nação.

 Da tolerância se fez lei,
 Da liberdade, bandeira
 Da justiça nossa grei,
 Fez tudo à sua maneira.

Carlos Cebolo
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terça-feira, 10 de janeiro de 2017



NA MADRUGADA HÁ LUAR

Ilumina-te essa prata luar,
Que à noite estende o seu suave manto,
Tocando o teu rosto, meu encanto,
Ternura doce do teu olhar.

No teu sorriso, algo me fascina,
Ao longe sinto esse encantamento,
Breve sentir de um doce momento,
De um amor que a Natureza ensina.

Olhando o mar, sonho sem querer,
Sonho esse sentir do teu abraço,
Minha cabeça no teu regaço,
Sem ver claro o que possa viver.

Carlos Cebolo
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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017


NATUREZA

Só quem ama a Natureza,
Vê aquele sorrir da flor,
Aquele maravilhoso cantar do rio,
O melódico assobiar da brisa que passa.
Vê um futuro com certeza
E um mundo cheio de cor,
Sem aquele toque sombrio
Que apenas fomenta a desgraça.

Aquele rolar suave da água corrente,
Sobre seixos roliços de várias cores,
O cantar do pássaro no seu habitat,
Aquela paz de espírito que se sente,
O prazer da vida e outros amores,
O realce em tudo o que acredita.

Só quem ama a Natureza,
Ouve o que as árvores querem falar,
O que a própria terra reclama,
O renascer de toda a beleza,
O zum zum dos insectos no seu caminhar.

Ouve a borboleta no seu voar,
A luta constante pela sobrevivência,
A formiga no seu eterno trabalhar,
Armazenando comida com consciência.

Carlos Cebolo
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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017



O SONHO DE VOLTAR

O sonho de voltar,
É uma metáfora encantada,
Neste Mundo, onde tudo se renova,
A primavera não quer ficar
Nessa vida desgastada
E a flor será sempre nova.
Tudo por cá é muito real
E a morte será sempre o nosso final.

Carlos Cebolo
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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017



RENOVAÇÃO DOS ANOS

Nasce o ano novo sombrio e triste,
No seu renovar da eternidade,
Nas mágoas que ainda lhe resiste,
Fica o aumento da veloz idade.

Segredos escondidos de uma vida,
Na esperança que o novo ano traz,
Pelas doze dobras repartida,
Os dias que ficarão para trás.

Procura encarar a realidade,
Daquilo que lhe provoca o medo,
Sem sentir aquela liberdade,
Para revelar esse seu segredo.

Vagamente lhe vem à lembrança,
Coisas boas e más do passado,
A vida na sua contra-dança
E o velho desejo, ainda guardado.

Doze meses à disposição,
De um amor que se quer renovado,
A esperança sente-a na sua mão,
Esse velho ano já é passado.

Carlos Cebolo
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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017



RENOVAR

Da tua alma sorve o velho sentimento,
Pedaço a pedaço reconstrói o castelo
E no luar casto e belo desse momento,
Pinta somente o que te parece mais belo.

Foi-se o passado, levando suas mágoas,
Um novo renascer, brilha no horizonte,
Renova energias nas correntes águas,
Busca a felicidade onde ela se encontre.

Ilumina a mente da tua existência,
Nessa entrega total dos teus sentimentos,
Luta incessantemente contra a abstinência,
Afasta da vida todos os tristes momentos.

Todo o renovar começa na indefinição,
De um querer sem querer e sem perceber,
Esse primeiro momento da afirmação,
Que um grande amor, só nasce para padecer.

Como toda a bela rosa tem os seus espinhos,
Como o Sol é belo na decomposição,
Também o amor segue por vários caminhos,
Para aconchegar esse seu velho coração.

Carlos Cebolo
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terça-feira, 3 de janeiro de 2017



VERDADEIRO AMOR

Verdadeiro amor não é repentino,
Com o tempo, fica mais forte e florido,
O Obstáculo não o faz perder o tino,
Não vacila e não teme ser ferido.

O verdadeiro amor é dominante,
Encara a tempestade com bravura,
Numa adversidade, segue adiante
E procura o prémio na melhor altura.

Não teme o tempo nem teme essa idade,
Que esta vida no seu correr o ilude,
E num afirmar para a eternidade,
Transforma de hora em hora a juventude.

Carlos Cebolo
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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017


UTOPIA DOS SONHOS

Todo o sonho tem os seus degraus,
Assim como o amor, os seus efeitos,
Descer degraus no seu despertar,
Sejam sonhos bons ou sonhos maus,
É ir ao encontro dos defeitos,
Nessa ânsia de se querer amar.

Para lá dos sonhos, a eternidade…
Degraus que não se podem subir,
Nem desvendar todos os seus mistérios.
São loucos os sonhos nesta idade,
Onde a vida pretende sorrir
E Todos os sonhos parecem sérios.

Na magia do querer e poder,
Esses sonhos são inatingíveis
Na vida que se quer caminhar.
Uma utopia neste viver,
Que fere essas almas mais sensíveis,
No puro sentir e querer amar.

Carlos Cebolo
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