MADURA
Toda a tua vida é inconstante,
Às vezes o Sol brilha em demasia
E o destino parece incerteza.
Tudo e nada fica tão distante,
Insónias fazem da noite dia
E o Sol obscurece com frieza.
Essa beleza que em ti se apresenta,
Que faz ano após ano ser verão,
Torna eterno esse teu grande amor.
O triste inverno em ti não se assenta
E os ventos que sopram vêm e vão,
Renovando em ti todo o fervor.
Tudo que é belo, em beleza se encena,
Ilude esse forte voar do tempo,
Com o encanto que te faz viver.
Madura, serás também mais serena
E a idade nunca será contratempo,
No amor que pretende florescer.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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