LÍRICO MUNDO INCONSTANTE
Alma imortal de que sou possuído,
Entre lírica com o seu versejar,
De um solto som ainda adormecido,
Que atinge o auge no seu acordar.
Sem ter registo de qualquer memória,
Confuso nesse olhar fixo no além,
Toca as lembranças sem qualquer história,
Desse sonho, onde nunca foi alguém.
Aprende a chamar pelos sentimentos,
Emoções retidas na vã retina,
Da triste vida sem os seus momentos.
E procura a custo seguir adiante,
Numa idade que o próprio amor afina,
Naquele seu mundo lírico e inconstante.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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