BRANDO SENTIR
Esta manhã, o nevoeiro cerrou,
No sentir de uma cama sempre fria,
Migalhas de um prazer que se sentia,
Naquele amor que com o tempo passou,
Por entre os sentires que a paixão levou.
São fluxos da vida com seu esteio
Manchados pela rotina sentida,
Nesse pensar do passado da vida,
Sabores amargos, familiar e caseiro
Por onde canta mais alto, o amor primeiro.
São ideias trocadas de uma vida
Que se atravessa olhando esse passado,
Tão natural, tão belo e desejado,
Onde aquela flor do amor foi sentida
E a paixão não se encontrava perdida.
Carlos Cebolo
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