CONTRA-NATURA
É o fim da calçada!...
É pau que arde, é o fim da estrada,
Caminho cobertos de uma verdade.
É a saudade…
Saudade que dói e fica
Na ignorância que mortifica.
Chama-se o tempo na incerteza,
Cultiva-se o som da impotência
E quem chora é a Natureza
Que nada gosta dessa experiência.
Comanda o homem no belo prazer,
Destruir o mundo antes de morrer,
Para nada deixar à descendência,
Contrariando toda a velha ciência.
Tem o poder e é soberano,
No povo promove o engano
E quem for contra o parecer,
É bandido e tem de morrer.
A sua crença é a nova lei,
Na ignorância conduz a grei,
Proteger o clima é ilusão do tempo
Num alarme que é seu contratempo.
Quem a ajuda recusa na ingratidão,
Com conjunturas de mau protector,
Ao seu povo promove a dor,
Sem capacidade de compreensão.
O povo, aos poucos percebe,
Quem é o mau da fita afinal,
Pois a ignorância pouco perdura
E a palavra árida que o povo bebe,
Traça no tirano o seu final
Causando o fim da triste aventura.
Carlos Cebolo
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