SUBÚRBIO
Lá no subúrbio, vive-se em
liberdade,
Grandes espaços, casas menores
sempre abertas,
Postes de iluminação na
realidade,
Sem luz, sem lâmpada nas ruas desertas,
Varandas cobertas de
insanidade.
O crepúsculo político é
sentido
E com essa tremenda confusão,
Beijos e abraços fica tudo
distribuído,
Na ladainha do apertar de mão,
Que o político vai ditando
divertido.
Lá no subúrbio a lei, será em
vão,
E tudo é visto como deve ser,
De um árduo trabalho se ganha
o pão,
E a moral é votar para não
perder,
Pois o subúrbio também é
Nação.
Carlos Cebolo
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