ENTRE AS PALMEIRAS
Quem não se lembra das belas palmeiras,
Com seus frutos expostos em castelos,
Dourados ao sol com traços amarelos
E dos serões ao luar, junto das fogueiras.
Coqueiros esguios, tocavam o vento,
Na ilha ou na baía o seu encanto,
Por onde as moças espraiavam o seu pranto,
Deixando no ar o triste lamento.
Corpos belos com o bronze produzido,
Os pés descalços naquela água quente,
Soltando saudades e laivos da mente,
Lamentando o seu amor proibido.
Aquela lua em noite de calor,
Com seu luar placidamente sorrindo,
O traquina Cupido vai surgindo,
Plantando ao acaso canções d’amor.
Nas águas azuis da calma baía,
O belo luar prateado se fixava
E o beijo surgia como quem amava,
O momento que na noite sentia.
Carlos Cebolo
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