VIDAS SOLTAS
Como a borboleta, a sua beleza,
Sai da crisálida ainda menina,
A mulher jovem que a vida ensina,
Em ser mulher nessa natureza.
Estames suspensos dessa flor,
Que esse tempo formou a menina
Em mulher doce que a vida ensina,
Com traumas que lhe causam a dor.
Nesse nascer, a vida se oculta,
Desse amor com que sempre sonhou
E com o tempo se modificou
Em dor, acentuando sua culpa.
Borboleta volta a ser lagarta
E temendo essa sua beleza,
Renega na vida a natureza,
De ser mulher nessa vida ingrata.
De ser mulher nessa vida ingrata.
Carlos Cebolo
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