A PONTE DE UM
SONHO
Aperta essa saudade do desejo,
No fim do dia, ponho-me a sonhar,
Mas sem sentir o sabor desse beijo,
Que a própria névoa procura apagar.
De longe, olhas fixo para esse Horizonte,
Escutando a música do coração,
E para lá, eu olho sem ver a ponte,
No silêncio da mesma escuridão.
Vê-se o nosso Sol, que morre ao longe,
Na linha imaginária do Equador
E na solidão completa de um monge.
No horizonte ainda te procurei,
Tão fresca como a pétala de uma flor,
Para lá da ponte,
não te encontrei.
Carlos Cebolo
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