LÁGRIMA NÃO TEM
COR
Na unidade do Ser que nasceu,
Sou eu, és tu e mais alguém,
Sou aquele que por cá viveu
E aquele que para cá ainda vem.
Sou humano na minha vivência,
Em qualquer recanto do Mundo,
Sou dono dessa sapiência,
Num sentimento
mais profundo.
O invólucro dá-me a cor,
Como qualquer
outra roupagem,
Sou ser de luz e
amor,
No trajecto desta
viagem.
Na unidade do Ser que nasceu,
Sou eu, és tu e mais alguém,
Sou Ser do mundo na igualdade,
Dando o sangue que é meu,
Com amor, sem cor e sem desdém,
Servindo uma única humanidade.
Lágrima vertida não tem cor,
Define o sentimento guardado,
Nessa igualdade e condição,
Na dignidade mostrar valor,
Sem esperar um
outro resultado,
De quem atinge a perfeição.
Carlos Cebolo
Sem comentários:
Enviar um comentário