TERNURA
Bem cedo deixastes a Primavera florir,
Por entre os vendavais, soprados pelo chão,
Se te comparo a um dia quente do verão,
O teu corpo belo e ameno me faz sorrir.
Às vezes, em ti brilha o sol em demasia,
No contraste, tens teu tempo de frieza,
Nessa ternura, a mutação da natureza,
Mostra em ti, toda a beleza dessa sintonia.
Olho para ti e sinto esse verão eterno,
Sempre quente, não deixas chegar esse outono,
E muito menos, esse triste e frio inverno.
Em ti, sinto toda essa ternura do verão
E desse encanto, serás sempre seu patrono,
No crepuscular que incendeia meu coração.
Carlos Cebolo
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