AUSÊNCIA
O luar espelhado na lagoa,
Ausência que se faz notar,
Transporta a dor que não magoa,
Tristeza minha exposta ao luar.
Tuas mãos vazias das minhas,
Num tempo agreste que se forma,
Neste meu corpo onde te aninhas,
Num tempo agreste que se forma,
Neste meu corpo onde te aninhas,
Na imagem que o tempo disforma.
E tudo se transforma em saudade,
Saudades do beijo que não dei,
Essa falta de liberdade,
Nessa imagem que imaginei.
Inexistência de uma dor,
Sentida na moralidade,
De tantas formas desse amor,
Entre o sonho e essa realidade.
Carlos Cebolo
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