SILÊNCIO DO
INFINITO
No silêncio do infinito,
Nessas tuas mãos me deito,
No aconchego do teu peito,
Sonho incerto que medito.
Sinto o destino que geme,
Nos meus dedos de veludo,
Que esse teu corpo desnudo,
Mão firme que roda o leme.
Teus abismos constelados,
Mãos que te fazem vibrar,
Magia no acariciar,
Teus cabelos ondulados.
A minha mão que é a tua,
Linhas firmes no seu traço,
A desejar teu abraço
E querer-te toda nua.
Na incerteza de quem sou,
Por sentir tal solidão,
Minha mão na tua mão
No momento em que me dou.
Carlos Cebolo
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