MARCAS
Vou marcando no meu pensamento,
Sinais invisíveis do teu Ser,
Teu corpo explorado pelo toque da minha boca,
Tua língua como brisa sedenta em mim,
Fazem histórias que rondam o crepúsculo,
Alegrando os momentos tristes,
No silêncio da cruzada solidão.
Histórias contadas no horizonte da memória,
Lago de cisne sem cisne à vista desarmada,
Que procuro florir no teu jardim,
Tão remoto como o tempo da vida,
No encanto emaranhado que existe em mim.
Procuro viver bem perto do meu refúgio,
Neste porto de abrigo, longe da solidão,
Encurralado na maré de todas as incertezas,
Onde no meu sonhar, contigo me encontro,
Mas o coração se fecha como flor adormecida.
Entre o grito e o som, a revolta se cala
E a aventura voa perdida numa só ansiedade,
Escoltada entre as asas do condor entre nuvens
Que se formam, prendendo todos os sentimentos.
E assim, vou deixando fugir os momentos
E as marcas vão ficando tristemente gravadas.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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