NO ENREDO DA VIDA
No enredo da vida não se pensa a solidão,
Nem nas sombras vividas bem longe de alguém,
Soltam-se gritos desvanecendo a imagem,
Guardam-se segredos, esconde-se a emoção.
Esse caminho é longo na estrada da vida,
As sombras taciturnas formam a esperança,
Os lamentos que marcam mimam a confiança
E soltam-se as aves, anunciando a partida.
O sentir triste de um grito no caminhar,
Formam ecos naquela hora da nostalgia,
Quando a brisa canta o seu hino de alegria
E a triste solidão se põe a comtemplar.
A girândola interminável da solidão,
No seu bailado deixa marcas entre as vidas,
Onde a luz e a sombra se encontram divididas,
Num esgrimir de forças que sustenta a ilusão.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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