AO SABOR DO VENTO
Ao vento ondulante fui navegando,
Por entre as ondas da minha emoção,
Plantei sonhos nessa imaginação
E o tempo de uma vida foi andando.
Por entre o azul das ondas entreabertas,
Fecho essas feridas por cicatrizar,
Abro memórias nesse navegar,
Colhendo areias frias e desertas.
O vento leste sopra lá bem longe,
Entre o arvoredo da nova esperança,
A alma náufraga perde a confiança,
No claustro da vida se torna monge.
Assim, choro sempre que for preciso,
As lágrimas alimentam meu mar,
E ponho esse navio a navegar,
Libertando as ondas do Paraíso.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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