GRITO POR LIBERDADE
Corre-se ao vento, colhendo a eternidade,
Utopia que arrasa o sentimento,
Entre grades se abraça a liberdade,
Alcançada com todo o sofrimento.
Solitário instante sem igualdade,
O pleno que se foi, sem ter chegado,
O cravo rubro sem ter liberdade,
Reclama o povo pelo seu desejado.
Transforma-se essa substância do Ser,
Livre vai fluindo o seu pensamento,
Frenético sonho do amanhecer,
Forja na liberdade o sentimento.
Vive-se a vida pensando a liberdade,
A andar, correr, ou voar, segue-se em frente
E sozinho enfrentando a realidade
Que entre a multidão, a vida consente.
Ganha-se o cansaço da eternidade,
No tempo ilude a dor e essa opressão,
Solta o grito mudo da liberdade
E só o trabalho árduo lhe dá o pão.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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