NOITES AO LUAR
Aos poucos vai-me faltando a memória,
Os sonhos de criança fixos em mim,
Janelas abertas de uma outra Era.
Memórias escritas que fazem história,
O passado que não teve o seu fim
E esse presente que em nós desespera.
Gotas salgadas que as nuvens bebem,
Caem doces em chuva miudinha,
Destes meus olhos que forçam outro olhar.
Recorda-se o que em nós ficou alem,
Essa vida que aos poucos se adivinha,
Ter feito parte deste caminhar.
Por lá, havia mundo e outra aurora,
O sol forte torrava a pele morena
E a beleza surgia nesse luar.
Luar que à noite surgia sem demora,
Trazendo com ele, a aragem serena,
Onde o amor surgia com o seu cantar.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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