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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

quarta-feira, 28 de abril de 2010

PORTUGAL EM RISCO


A situação actual só vem ao encontro daquilo que eu no meu blogue Querer e não Poder, venho alertando e denunciando. A péssima gestão dos recursos do País, após o 25 de Abril, feita pelos políticos ditos democráticos, endividou o país e puseram as finanças nacionais numa falência técnica. Portugal tinha antes da dita revolução, uma das mais fortes frotas pesqueiras da Europa. Frota esta que o actual presidente da República acabou com ela, na altura que esteve à frente do governo. A verdadeira razão para aniquilar esse importante ramo da economia Nacional, não foi explicado e possivelmente nunca o será, uma vez que o senhor presidente vem agora dizer que é muito importante haver uma frota pesqueira e explorar muito mais os recursos do mar, uma vez que temos uma enorme costa marítima que não está a ser devidamente aproveitada. Agora o senhor Presidente da República tem toda a razão, mas esqueceu-se que foi ele próprio que matou tal fonte económica. Hoje, dia 28 de Abril de 2010, vi pela primeira vez o líder do maior partido da oposição pedir uma audiência ao primeiro-ministro para resolver os assuntos do País, uma vez que este se encontra à beira de uma grande e grave crise económica. Ainda bem que o fez, pois o País há muito que necessita de um verdadeiro entendimento político. Deixemos de brincar com a governabilidade do país e com a péssima ideia de que fazer oposição é ir sempre contra o governo. Sejamos sérios e vamos todos remar para o mesmo lado. O líder da posição deu o primeiro passo, o líder do governo acompanhou-o. Está agora criada, julgo eu, as condições necessárias para resolver de uma vez por todas a tão falada diminuição da despesa pública. Os portugueses não compreendem o enorme número de deputados que compõem a A.R. O que andam lá a fazer? A maior parte deste pessoal pago a peso de ouro pelo erário público, vai para lá dormir ou brincar na Internet. Metade dos deputados seria mais do que suficiente para ajudar a governar e fiscalizar o governo. Também no Governo, o povo não compreende a razão de tantos secretários de Estado, sub-secretários e directores de serviço. Se todo este pessoal fosse reduzido a metade, ainda seriam muitos e o défice público, a tão falada despesa pública, seria naturalmente reduzida para níveis aceitáveis. Mas não há vontade para tal. Mexer na parte política ninguém quer. Todos querem continuar a comer à custa do Zé-povinho. E assim não vamos lá. Quando toda a gente vê e sabe que os políticos são os verdadeiros culpados desta crise e, quando todo o povo português tem conhecimento que a grande preocupação destes políticos não foi até ao momento, A diminuição das despesas públicas, mas sim a equiparação dos seus vencimentos à Europa, está tudo dito. Tudo faz sentido. Não há vontade política para resolver a crise uma vez que todos os políticos olham em primeiro lugar para o seu bolso e só muito depois para os cofres do Estado. Ouvi com atenção tanto o primeiro-ministro, como o líder da oposição. Ambos mostraram preocupação em por em prática o novo escalão do IRS; ambos concordaram com as novas portagens; também falaram em concordância nas leis sociais, no subsídio de desemprego, na grande necessidade de dar sinais positivos para o exterior. Todas boas medidas que deveriam ter sido tomadas há muito tempo. O subsídio de desemprego só tem razão de ser por um período curto e com a obrigatoriedade de aceitar o emprego que o serviço do Estado arranjar. E aqui, o Estado tem obrigação de proporcionar empregos, negociando com o sector privado tais condições. Contudo, faltou coragem para dizer aos portugueses que devido à actual crise, as grandes obras como o TGV e o Aeroporto de Lisboa, assim como a compra dos submarinos, ficariam suspensas por tempo indeterminado. E acima de tudo, faltou coragem para dizer aos políticos que os seus vencimentos não podem ser ao nível da Europa e por tal motivo, todos iriam começar a ganhar de acordo com as demais tabelas salariais do país. O actual estado das contas públicas não pode ser apenas atribuído ao partido do governo, pois todos eles têm largas culpas nesta situação. Não é com a redução do pequeno funcionário público que a dívida se reduz, uma vez que o mal está situado num nível muito mais alto. Ouvi também os comentadores da SIC José Gomes Ferreira e Ricardo Costa e tomei nota de uma pergunta que um deles fez e que espelha bem a qualidade dos políticos que temos. “ Durante todo este tempo o que o P.R., o Governo e a Oposição andaram a Fazer? Se ninguém tiver a coragem para dizer, eu na minha modesta apreciação como simples cidadão apenas tenho uma resposta. Toda este gente andou e anda a brincar com a paciência dos portugueses.

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