VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Crime hediondo!
Comportamento desumano!
Atitude imoral!
Feito sem estrondo,
Mas que provoca grande dano,
Na vida de um casal.
É triste viver assim!...
Neste mundo de Deus esquecido.
Umas, à vida põem fim!
Outras reclamam o ter nascido.
Vida ingrata que se cria,
Numa aparente felicidade adiada,
A felicidade que se merecia,
Numa vida a dois partilhada.
O Futuro incerto apressa a partida,
De uma jovem em perturbação,
Que não aceita o seu modo de vida,
E não vê outra solução.
No sentir de uma delicadeza,
A mulher que procura amor,
Tem no futuro a incerteza,
Que no seu corpo, causa a dor.
Violência que se condena,
Numa lei, em papel escrito,
Uma condenação de fraca pena,
Que faz do agressor proscrito.
Promessas de felicidade adiada,
Na pequenez do sentimental desvio,
Que maltrata a mulher desejada,
No ciúme de um amor doentio.
O porquê de causar tanta dor,
Num aparente destino infiel,
Quando se procura o amor,
Com comportamento tão cruel?
Homem que é homem, dá amor!
Nunca agride a companheira,
Nem provoca o que lhe causa a dor,
Nem mesmo por brincadeira.
A confiança que se deposita,
Na união que a dois se escolheu,
É no amor que se acredita,
Mostrar que ele não esmoreceu.
Quem agride a sua mulher,
E pensa o triste ditado aplicado,
Brigas de casal, não metas a colher,
Deve ser sempre denunciado.
Não se aceita o comportamento odiado,
De um ciúme, no pensamento vivido,
De quem se encontra perturbado,
Por um amor, há muito perdido.
Carlos Cebolo
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